sábado, janeiro 24, 2009

vamos

deixa-me ver o que levas ai. nessas tuas mãos.
deixa-me ver ao que elas se agarram.
rasgam a carne, essas tuas mãos? vão vazias de vida ou não?
quero tanto acreditar. deixar-me embalar por elas.
vamos, deixa-as vir e tomar o meu ar.
para que ele não possa fugir.

e esses dedos teus?
podem eles cortar? ficar vermelhos de mim?
sabem como tirar este coração? prende-lo e apertá-lo? 
cuida-lo antes que...
sim? ...então deixa-os vir. passear neste vazio.
que se percam em mim. pode ser?

porque é que não levas tudo? de uma só vez. à força.
para que não fique nada de sobra. nada que me doa.
à força. sabes como é? gentilmente à forca.
à guilhotina quente do abraço dos teus dedos.

que eu não sei como se faz.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

hipotese cientifica número zero nove.

e se agora, hoje, deixasse de teimar em querer ser feliz?
sim. que essa merda não existe. já se sabe desde que o mundo é.
e se hoje, agora mesmo, deixasse de teimosamente querer acreditar em alguma coisa?
sim. porque procurar coisas onde elas nunca estão não leva a lado nenhum.
e se de aqui para a frente deixasse de desejar ardentemente tudo o que não tenho?
sim. e ficar com o que há. que não à mais.
e se nunca mais fumasse, nem bebesse, nem dormisse cinco horas por dia?
sim. nada melhor que ter saúde e chegar a horas à firma.
e se a partir deste ponto começasse a aprender com os meus erros?
sim. que cometer sempre erros maiores e piores não é vida para ninguém.
e se amanhã acordasse outro?
o que seria?

terça-feira, janeiro 06, 2009

shining babe.

lips

Entre o Jantar e a Parede


Norte do Buenos Aires eis que surge uma bela frase para dar início às hostilidades deste ano ainda de leite.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

éffé

éffé

esta é vintage. provavelmente são todas.
a minha não sei. ainda não se apresentou ao serviço.