terça-feira, julho 24, 2007

Penny or a Smile

Penny or a SmileAre you really 17?
Yes
Have you taken any schooling or special courses related to photography?
Nope

Assim começa uma série de perguntas a Joey, que vive em Lindsay, Canadá, mas que já tem carreira internacional.
Vale a pena dar uma vista de olhos no portfólio, especialmente em Homeless. Trabalho de gente grande.

Señor Flores em Lisboa


Estes desenhos deixam-me verde alface.

segunda-feira, julho 23, 2007

Summer - 0 / Really Stupid Weather - 1


Fotos de Andrew Eccles para o New York Times. Talvez com a ajuda de Scarlett e Woody o Verão ganhe ao tempo "indecinzento" com um belo matchpoint.

quinta-feira, julho 19, 2007

Escrever para falar

"Escrevo para poder corrigir o que digo." - Enrique Vila-Matas, ontem na TSF

quarta-feira, julho 18, 2007

I Wonder - The Art of Sexual Innuendo

A categoria filme noir é reconhecida, acima de tudo, pela crueza e sujidade dos diálogos. Este é retirado de Double Indemnity, filme de 1944 de Billy Wilder, com Fred MacMurray (Neff), Barbara Stanwyck (Phyllis) e Edward G. Robinson (Keyes).

Neff, um angariador de seguros dirige-se a casa de um cliente para tratar da renovação de um seguro automóvel. Em vez de apanhar o cliente, apanha a mulher do mesmo acabada de sair do banho e enrolada numa toalha. Depois de um primeiro jogo de palavras sobre estar “fully covered” Phyllis (já vestida) e Neff têm um dialogo aparentemente inocente sobre apólices até que a conversa vai parar a uma pulseira que Phyllis ostenta no tornozelo.

Neff: I wish you'd tell me what's engraved on that anklet.
Phyllis: Just my name.
Neff: As for instance?
Phyllis: Phyllis.
Neff: Phyllis, huh. I think I like that.
Phyllis: But you're not sure.
Neff: I'd have to drive it around the block a couple of times.
Phyllis: Mr. Neff, why don't you drop by tomorrow evening around 8:30? He'll be in then.
Neff: Who?
Phyllis: My husband. You were anxious to talk to him, weren't you?
Neff: Yeah, I was. But I'm sort of getting over the idea, if you know what I mean.
Phyllis: There's a speed limit in this state, Mr. Neff, 45 miles an hour.
Neff: How fast was I going, Officer?
Phyllis: I'd say around 90.
Neff: Suppose you get down off your motorcycle and give me a ticket.
Phyllis: Suppose I let you off with a warning this time.
Neff: Suppose it doesn't take.
Phyllis: Suppose I have to whack you over the knuckles.
Neff: Suppose I bust out crying and put my head on your shoulder.
Phyllis: Suppose you try putting it on my husband's shoulder.
Neff: That tears it... (He takes his hat and briefcase after his advances are coldly rebuffed.) 8:30 tomorrow evening, then.
Phyllis: That's what I suggested.
Neff: You'll be here too?
Phyllis: I guess so. I usually am.
Neff: Same chair, same perfume, same anklet?
Phyllis: I wonder if I know what you mean.
Neff: (Opening the entrance door.) I wonder if you wonder.

segunda-feira, julho 16, 2007

Tese de Mestrado #1

"O Surgimento do Tapume-Tuning e a Influência da Luz Inferior no Processo de Procriaçãõ das Tainhas do Tejo ou As Novas Formas de Varrer para Debaixo do Tapete"

Agora que Lisboa está na boca de toda a gente, avanço a primeira das minhas propostas para teses de mestrado que nunca farei. Esta, a propósito de uns estranhos tapumes com luz azul por baixo que parecem ter surgido para esconder as obras que destruíram o Cais das Colunas em frente à Praça do Comércio. Porquê? Segundo a nova vereadora Helena Roseta para que os senhores que vieram a Lisboa para a tomada de posse de Portugal à frente dos assuntos europeus não ficarem mal impressionados.

segunda-feira, julho 09, 2007

Por causa dos chineses

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Por causa do Museu de Sintra, por causa do CCB, por causa dos anúncios e das acções do Millennium BCP, por causa da OPA ao Benfica e agora por causa do Jardim do Oriente, Joe Berardo continua a ser uma notícia constante. É esta figura, misto de Berlusconi, Paris Hilton e Calouste Gulbenkian, o responsável pela construção do jardim oriental/budista que está a surgir entre o Bombarral e o Cadaval, na Quinta dos Loridos.
O espaço de 35 hectares, terá, no dia de abertura e segundo a Gazeta das Caldas, 6 mil toneladas de estátuas. Há duas semanas atrás eram já muitos os olhos rasgados e não deixava de ser bizarro estar em plena Estremadura, terra de festivais vinícolas, da Feira da Pêra Rocha e das Grutas da Lapa do Suão e das Pulgas, estar a conviver com gigantes estátuas de Shiva e de Buda.

“As obras ainda estão quase no início e até Dezembro, quando estiverem concluídas, o número de estátuas será quatro vezes maior do que o actual. Na região, a Quinta dos Loridos já é local de peregrinação desde que passou a palavra que ali estão a construir um tão estranho jardim. Aos fins-de-semana vão famílias em romaria visitar as obras e tirar fotografias às estátuas. Em declarações à Gazeta das Caldas, (Joe Berardo) diz que teve a ideia de construir este jardim quando soube, indignado, da destruição das estátuas do Buda pelos talibans no Afeganistão. “É uma homenagem aos budas que foram bombardeados e será o maior jardim do Oriente da Europa”, disse.”

Ao que parece as estátuas foram todas compradas à China e algumas delas foram esculpidas num muito viajado granito português.