quarta-feira, março 29, 2006

Mac qualquer coisa



Capturado na baixa lisboeta por Pedro Alfredo.

sexta-feira, março 24, 2006

www.fudgefactorycomics.com

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15

Este tipo é fantástico e os desenhos com pormenores microscópicos comentados também.

terça-feira, março 21, 2006

(no entretanto) 3

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Senti-me mesmo inteligente quando

cheguei sozinho a esta conclusão: O Iraque é a nova Faixa de Gaza.

(no entretanto) 2





"Hoje, o Parque Mayer é um quarteirão cultural entregue aos bichos. Lá dentro, o Teatro Variedades é dominado por várias gerações de gatos e pelo cheiro da sua característica urina; o Teatro Capitólio constitui provavelmente o maior pombal modernista da História e os restantes tímidos teatros e restaurantes estão aos caídos e às moscas. Mas não foi sempre assim, foi neste local que se atingiu o expoente máximo do Teatro de Revista, que teve nas décadas de quarenta e cinquenta um período áureo e fulgurante.
O declínio veio com a revolução de 25 de Abril de 1974, talvez porque o processo revolucionário em curso não precisasse de plumas e burlesco.
O último fôlego da revista dividiu-se pela Avenida, assentou arraiais no Politeama, pela mão do encenador Filipe La Féria, e morre lentamente no Maria Vitória, teatro que aguarda o abate e o início das obras da anunciada reabilitação e requalificação do Parque sob a batuta de Frank Gehry.
O Teatro Capitólio, o primeiro grande edifício do Movimento Moderno em Portugal, foi recentemente seleccionado para a lista World Monuments Watch - 100 Most Endangered. Os gatos e pombos no local não mostraram grande entusiasmo com a notícia."

Palavras retiradas de um texto escrito para a revista Zoot, revista de moda com sede em Portugal, escrita em inglês e com fotografias, essas sim, a sério. O último número (Nº2) é inteiramente fotografado e dedicado ao Parque Mayer. Infelizmente mais uma vez é o pessoal lá de fora a fazer algo pelos últimos destroços do que há cá dentro. Isto não é para dizer mal, também ha portugueses no projecto, mas o empurrão internacional é quase sempre necessário. Por falar nisso o único documentário de que ouvi falar sobre o Parque Mayer chama-se "Le Parque Mayer, vues et revue" de Simon Berjeaut e passou na Cinemateca a 20 de Outubro. O mesmo autor também publicou o livro "Le Téâthre de Revista, un phénomène culturel portugais". Conclusão: antes entregue aos estrangeiros do que aos bichos.

segunda-feira, março 20, 2006

quarta-feira, março 15, 2006

Proibido



Aqui está uma coisa que sempre quis fazer: intervir nos sinais de trânsito e dar-lhes um novo sentido.

sexta-feira, março 10, 2006

Corta para [...]

Cabrões. Venham, venham lá.
Estamos aqui para isto. Ainda somos novos, a carne ainda está tenra, o sangue ainda está fresco. Venham.
Mas atenção que os joelhos custam a dobrar, a cabeça teima em permanecer erguida, e a boca ainda abocanha com força.
Por isso cuidado, cabrões.
Podem levar tudo, pedir tudo e dizer que não chega. Estamos aqui para isto.
Mandem vir os seguranças, os cães policia, os secretários e os directores. Venham lá, cabrões.
Ficamos de pé. Tirem tudo, tirem que nós temos memória, nós sabemos o que nos foi tirado.
Temos de sobra, nós é que temos.
E isso, cabrões, é o que vos custa.
O vosso único prazer é tirar. E engordar.
Nós temos mais, temos sempre mais.

tesoura_LR

[...] para nada. Corta apenas.

quarta-feira, março 08, 2006

Daren Rabinovitch

Este é um dos fotógrafos/artistas plásticos mais originais que descobri nos últimos tempos. É ele próprio que constrói os próprios modelos que fotografa. Trabalhou também na construção dos modelos utiizados no filme The Life Aquatic with Steve Zissou de Wes Anderson. Mais fotos e entrevista aqui.

No tempo em que o tabaco não matava

terça-feira, março 07, 2006

Inimigo pelas costas



































4 cartazes do primeiro filme de Steven spielberg - "Duel" - O alemão e o polaco na linha de cima e o francês e tailandês na linha de baixo. Nem vou mostar o cartaz original, mas asseguro-lhe Sr. Nefasto que era o pior deles todos. Mais uma prova que muitas vezes as remixes e reinterpretações superam os originais. Obrigado pelo link dos cartazes polacos.
Para quem não conhece o filme, a história relata uma road trip em que um desconhecido num camião tenta eliminar o herói do filme no seu percurso de A para B. Um dos melhores filmes do Sr. Blockbuster, estreado inicialmente na televisão.

quarta-feira, março 01, 2006

Melhor argumento original

Se alguém me perguntasse eu respondia que o óscar deveria ir para esta menina, o argumento do Woody teria pouca argumentação sem os argumentos desta Lolita. (Peço desculpa pela frase "pescadinha-de-rabo-na-boca).

Já agora passo a juntar-me ao grupo de defensores explicadinhos da Scarlett: o segredo é simples she has the looks mixed with the look of girl next door. Uma questão de acessibilidade portanto. Scarlett não é uma deusa que voa baixinho na sua nuvem. Não, ela anda mesmo cá em baixo, e os outros mortais poderão perfeitamente encontrá-la a comprar cenouras e bróculos na mercearia da esquina. (Pelo menos é isso que ela parece transmitir). As mulheres perfeitas não têm nada de especial. Mais normalidade aqui.

I Walk the Line

Por muito que ande na linha, será que se um dia desatar a acreditar em Deus, ele vai acreditar em mim?