Natasha Kinski fotografada por Richard Avedon para o número 200 da PHOTO, Sonja Kinski 20 anos depois fotografada por Michel Comte para o número 400 da PHOTO e Ana Beatriz Barros, modelo mineira que não precisa de apresentação nem de subterfúgios para aparecer seja onde for.
sábado, fevereiro 23, 2008
Boa (constrictor)
Postado por O Despachante às 7:24 da tarde 1 comentários
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Todos
"Não há nada que mais canse uma pessoa que ter de lutar, não com o seu próprio espírito, mas com uma abstracção."
Saramago in Todos os Nomes
Postado por O Despachante às 10:07 da manhã 1 comentários
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Spam a lot
O Spam deu a volta, ou melhor, vários artistas deram a volta ao Spam e estão agora a usá-lo como ponto de partida para ilustrações, pinturas, desenhos algorítmicos e instalações.
É o caso da série de ilustrações "One-Liners" de Linzie Hunter que descobri no Flickr.
Das Spam Plants criadas a partir de valores ASCII realizadas por Alex Dragulescu.
De umas outras
ilustrações do artist Symen “Enkeling” Veenstra que resolveu distrair-se com o lixo do seu email.
De Jonathan Land que escreveu o livro TheSpamLetters.com onde compilou mais de 200 cartas irónicas endereçadas aos mails onde o spam tem origem.
Destes senhores que fazem t-shirts de spam.
Ou do artista alemão Henning Wagenbreth que tranformou os “African Scam-Mails” num belo livro intutulado "Cry Now".
O spam está definitivamente instalado enquanto conteúdo artístico e outra prova desta tendência é o facto de ter sido um dos temas no último Sónar, esse poço de novas tendências electrónicas, artísticas e afins.
Postado por O Despachante às 11:16 da manhã 0 comentários
terça-feira, fevereiro 19, 2008
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Usar em caso de emergência
Para (enquanto perseguida) dizeres ao perseguidor: tens de descobrir a diferença entre a fixação e a realidade.
Postado por O Despachante às 3:37 da tarde 0 comentários
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Elas por Eles
A mesma história vista por eles:
1. Feiinha
2. Até marchava
3. Tem potencial
4. Boa "nalga"
5. Boa!
6. Podre de boa!
7. Foda-**!
8. É ** caralho!
Postado por O Despachante às 7:58 da tarde 1 comentários
Marcadores: Elas
Eles por Elas
E sem que ninguém esperasse, numa sexta-feira à noite de espetadas madeirenses, cervejas coral, batatas fritas às rodelas e uma abstémica, fez-se serviço público. Senhoras e senhores, após uma acesa discussão/sondagem à porta entreaberta esta é a lista de comentários de apreciação qualitativa em ordem crescente de eles por elas:
1. Amigo-a-pilhas
2. Interessante
3. Giro
4. Muita giro
5. Dava-lhe uma trinca
6. Já marchava
7. Muito potencial
8. Podia... (e aqui cabe muita coisa, inclusive casamento)
Postado por O Despachante às 7:54 da tarde 1 comentários
Marcadores: eles
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Dance floor moves
Os movimentos da projecção são interactivos, e pode ser instalado em qualquer lugar.
Feed Tank é um colectivo de artistas digitais que exploram novas formas de expressão interactivas.
Postado por Luis Mileu às 8:24 da tarde 0 comentários
Métete mi dinero por el culo!
Pegatinas originalmente colocadas nos parquímetros da cidade de Madrid pelos "El agit-prop". Já tem 2 anos mas continua actual.
Postado por Luis Mileu às 7:53 da tarde 0 comentários
Cancioneiro para os Anais
"Bela boazona da Damaia és a minha razão de viver / e se um dia me deixares, gostava de te conhecer"
Postado por O Despachante às 7:24 da tarde 0 comentários
terça-feira, fevereiro 05, 2008
that long train
quem me dera ver a paragem branca, a que é só minha, onde já estive e preciso voltar. quem me dera na carruagem, na locomotiva, na fornalha, no motor. quem me dera na linha, na longa linha de ferro, no apito distante na planície vermelha. quem me dera perdido para sempre. quem me dera alguma cor.
doí-me o abrir da porta, o som que faz. o silêncio cá dentro, o peso, caramba, é demais. três passos, e dobro. três passos e caio. deixar-me estar embrulhado, já me satisfaz. e o brilho? o sorriso limpo, da manhã? anda perdido nos carris dobrados pelo calor da roda. e o cheiro? ácido, verde, corrosivo, amargo da paisagem desfocada pelo vidro baço de um tempo que não torna.
sozinho, banco de pele gasta. revisor de placa de madeira mais gasta. mala cheia de roupa preta. gasta. gostava dos carris, dos caminhos e das paragens. do assobio e da bandeira vermelha, dos olhos vermelhos do vapor, do fumo. ou era do motor eléctrico? gostava de não misturar isto tudo. de ter estado mesmo antes, e não sonhar agora.
apeadeiro. piedade. soledad. madrugada em santa eulália. não estarão os meus pais lá? ou apenas eu fora de mim, contra mim. no mapa não há nomes onde parar, apenas uma linha preta, longa e retorcida que corre, contorna e divide. a marca ainda está, tua, no sofá.
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Postado por Sr. Nefasto às 7:33 da manhã 0 comentários