Bastam duas dúzias de bons garrafões de plástico ou vasilhame equivalente e uma mão cheia de metros de arame.
Tudo bem atado e reforçado com fita adesiva em quantidade que baste, e estamos prontos a partir.
A dificuldade reside na vela.
Não é fácil encontrar uma vela pronta para os ventos de norte, e que não desatine com os ventos de sul.
Uma vela do tamanho certo, não importa a cor, porque uma jangada de piratas pode marinar sem pavilhão ou estandarte.
Mas uma vela que saiba qual o sabor certo do vento, essa não é fácil de encontrar.
Anda, que temos pressa nessa vela, urgência, premência. O rio enche a olhos vistos, a corrente puxa forte para o oceano.
Que vida é esta de aldeões quando deveríamos ser piratas?
Sem chegar nunca, sempre de abalada.”
segunda-feira, outubro 23, 2006
“Escuta bem Tom: uma jangada é coisa simples de fazer.
Postado por Sr. Nefasto às 10:49 da manhã
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1 comentário:
Agarraste nos garrafões vazios da máquina da água, arranjas-te uma vela e uma bandeira de piratas e puseste-te de abalada?
Boa viagem, Tom.
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