Uma, duas, três, tic, tac, seis.
Um revolver em aço polido como um relógio suíço.
Tudo no sitio certo, sempre afinado.
Seis, tac, tic, duas, uma.
Como uma serpente, afeiçoa-se a qualquer mão.
Está sempre carregado. Seis balas de ponta afiada.
Uma, duas, três, tic, tac, seis.
Vive aqui dentro. Não se sabe quem cá o deixou.
Sempre pronto. Tic, Tac, sempre pronto.
Pobre, pobre revolver que queria ser uma navalha espanhola.
Para não matar à distancia. Para não ter gatilho.
Para não ter tambor. Para não ter mira.
Seis, tac, tic, duas, uma.
Está sempre carregado, mas nunca se mexeu.
Triste aqui dentro, espera a sua vez.
Tic. Tac. Bang.
Um revolver em aço polido como um relógio suíço.
Tudo no sitio certo, sempre afinado.
Seis, tac, tic, duas, uma.
Como uma serpente, afeiçoa-se a qualquer mão.
Está sempre carregado. Seis balas de ponta afiada.
Uma, duas, três, tic, tac, seis.
Vive aqui dentro. Não se sabe quem cá o deixou.
Sempre pronto. Tic, Tac, sempre pronto.
Pobre, pobre revolver que queria ser uma navalha espanhola.
Para não matar à distancia. Para não ter gatilho.
Para não ter tambor. Para não ter mira.
Seis, tac, tic, duas, uma.
Está sempre carregado, mas nunca se mexeu.
Triste aqui dentro, espera a sua vez.
Tic. Tac. Bang.
1 comentário:
E a balada da navalha espanhola?
Enviar um comentário