"Drive one day less and look how much carbon monoxide you´ll keep out of the air we breathe."
terça-feira, abril 24, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
O Humanismo morreu! Longa Vida para o Humanismo!
Uma Teoria da consciência
"Na pré-história evolutiva, a consciência aparece como um efeito secundário da linguagem. Hoje é um subproduto dos média."
Simplesmente Ver
"Os outros animais não precisam de um propósito na vida. Contraditoriamente, o animal humano não pode viver sem ele. Não poderemos pensar que o propósito da vida poderá passar pela sua simples observação?"
- John Gray in Straw Dogs, Sobre Humanos e Outros Animais
Postado por O Despachante às 10:33 da manhã 1 comentários
terça-feira, abril 17, 2007
Casa-Trabalho 3
Armei-me em António Barreto e tirei várias retratos enquanto conduzia de casa até ao trabalho, da Graça até às Docas, sempre junto ao rio. As pessoas com quem me cruzei são na maioria velhos (a população activa já devia ter pegado ao trabalho), são avós com os netos, os sem-abrigos, um estranho casal (marido e mulher? mãe e filho? que abandona um táxi com ar de quem tem de se apresentar no tribunal) a adolescente que oferece o jornal Metro, o arrumador ressacado, os reformados que bebem um bagaço às 10h da manhã, um ou outro engravato atrasado para uma reunião e os desportistas saudáveis que correm junto ao rio. Quase todos tristes, não vi sorrisos, nãõ vi roupas coloridas. Lisboa não é branca, as pessoas carregam consigo e com os seus problemas uma palette pobre: castanho, sépia e cinzento, caras e cores deslavadas, descosidas e coçadas. A arquitectura está velha, com graffitis e mensagens semi-tribais feias e incompreensíveis. Mas Lisboa, neste retrato de passagem, está essencialmente entaipada, há tapumes de metal por todo o lado e por um tempo indeterminado que dura várias legislaturas. Eu adoro Lisboa, mas olhando para os retratos que tirei, Lisboa está adiada.
Postado por O Despachante às 10:28 da manhã 3 comentários
Marcadores: Portugal, um retrato
Casa-Trabalho 1
Postado por O Despachante às 10:10 da manhã 1 comentários
Marcadores: Portugal, um retrato
Sagmeister
O Sr.Sagmeister sacou (esta é a palavra, a condizer com a atitude) uma ideia para a nova identidade da casa da musica. Logo Generator. Pica cores de imagens e aplica a um poliedro não regular, semelhante à propria geometria da casa da musica. Uma evolução na continuidade da anterior.
Vou citar uma pseudo-citação do site do próprio Sr.Sagmeister: "Branding is overrated, outdated crap!"
Tudo dito portanto. Concordo com a citação,o branding é a nova "bolha tecnologia" da comunicação. Vai rebentar em... digamos... uns anos. Ou num futuro próximo. Ou tende para o rebentamento. Qualquer uma destas expressões - também muito em voga - serve.
Portanto o sr. Sagmeister acaba por dizer antecipadamente aquilo que eu queria dizer sobre a identidade nova da casa da musica.
Só é pena que quando são os locais a criar a identidade das coisas que lhes dizem respeito, tenham que andar a correr uns contra os outros em noitadas de concursos, quando não são, os senhores lá de fora são gentilmente convidados com todas as condições, em tudo iguais às dos paises design-orientados, para trabalhar.
Pelo menos o ego de quem os convida, pode ser inflamado, à custa do dinheiro de todos. E podemos ter portugueses felizes por poderem avaliar e decidir sobre o trabalho dos "criativos" estrangeiros".
Postado por Sr. Nefasto às 9:18 da manhã 3 comentários
terça-feira, abril 10, 2007
Orvalho em Goldra
Na parte de trás de um quintal de uma casa em Goldra, concelho de Loulé, um quadrado de erva, flores e orvalho é subitamente arrancado do seu habitat natural e exposto posteriormente num post.
Postado por O Despachante às 6:18 da tarde 0 comentários
Graça - Cabanas de Tavira
Encontrar um mini 28 em frente à Ria Formosa é o mesmo que encontrar a minha avó (faz hoje 97 anos!) num peep show.
Postado por O Despachante às 6:15 da tarde 0 comentários
quarta-feira, abril 04, 2007
Balada da Planicie Montanhosa
Venham, venham,
Venham ver a vontade perdida a céu aberto.
A razão fugida de rédea mordida.
A alegria selvagem do precipicio.
O dia do sol posto, o amanhecer do luar.
O barco despido de velas arregaçadas.
O timbre do riso do descontentamento.
Venham, venham,
Venham ver a febre da seara caida.
A correria do sal para o rio.
A estupenda vontade da mulher soberba.
O perdido principe principiante.
O motor de prata do cavalinho de madeira.
O timbre do riso. Do riso do deslumbramento.
Postado por Sr. Nefasto às 1:09 da manhã 2 comentários