Venham, venham,
Venham ver a vontade perdida a céu aberto.
A razão fugida de rédea mordida.
A alegria selvagem do precipicio.
O dia do sol posto, o amanhecer do luar.
O barco despido de velas arregaçadas.
O timbre do riso do descontentamento.
Venham, venham,
Venham ver a febre da seara caida.
A correria do sal para o rio.
A estupenda vontade da mulher soberba.
O perdido principe principiante.
O motor de prata do cavalinho de madeira.
O timbre do riso. Do riso do deslumbramento.
quarta-feira, abril 04, 2007
Balada da Planicie Montanhosa
Postado por Sr. Nefasto às 1:09 da manhã
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2 comentários:
Estou deslumbrado. Este teu arrazoado poético está no mesmo patamar da última cena de O Bom, o Mau e o Vilão.
sempre quis escrever "soberba" e "estupenda"....
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