A loucura iPod decretou a morte do espaço público, agora todos os momentos têm uma banda sonora e é considerado rude interromper o herói de cada história durante a sua cavalgada heróica, mesmo que este esteja simplesmente à espera do autocarro. E claro, há também aquilo a que se costuma chamar de status.
“Na América, as pessoas consomem para se tornarem outras pessoas. Por exemplo, se querem ficar mais magras, compram equipamentos desportivos e rações de dieta congeladas. Se se querem sentir ricas e poderosas, compram um jipe. E se querem que os outros pensem que são culturalmente superiores e tecnologicamente preparados, embora de forma descomprometida e inconvencional, compram um iPod.”
Luke Niklen (editor do jornal da Universidade do Novo México) retirado do artigo da Pública sobre iPods de Rita Siza
quinta-feira, agosto 18, 2005
iPoder
Postado por O Despachante às 11:39 da manhã
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Já vimos isto com os walkmans da Sonny e com os telemóveis. Será que em dois anos (se as coisas forem lentas) o ipod não se vai tornar sinal de piroseira? Mais uma vez aquilo que hoje é muito bom amanhã será o pior do mundo, porque o rebanho assim como compra os seus gadgets compra o juízo de valor que lhes é colado à priori.
Enviar um comentário