Cabrões. Venham, venham lá.
Estamos aqui para isto. Ainda somos novos, a carne ainda está tenra, o sangue ainda está fresco. Venham.
Mas atenção que os joelhos custam a dobrar, a cabeça teima em permanecer erguida, e a boca ainda abocanha com força.
Por isso cuidado, cabrões.
Podem levar tudo, pedir tudo e dizer que não chega. Estamos aqui para isto.
Mandem vir os seguranças, os cães policia, os secretários e os directores. Venham lá, cabrões.
Ficamos de pé. Tirem tudo, tirem que nós temos memória, nós sabemos o que nos foi tirado.
Temos de sobra, nós é que temos.
E isso, cabrões, é o que vos custa.
O vosso único prazer é tirar. E engordar.
Nós temos mais, temos sempre mais.
[...] para nada. Corta apenas.
sexta-feira, março 10, 2006
Corta para [...]
Postado por Sr. Nefasto às 4:12 da tarde
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2 comentários:
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e senti tudo como se fosse meu.
Este é o início de uma revolução?
"Cortar para (...)" parece-me que pode dar um bom logo/graffitti.
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