Esta é realmente uma saia cheia de Graça. Perdoem-me o trocadilho mas é inevitável, porque a saia é reveladora da personalidade da dona, a Graça. Ela é assim, curiosa, eclética, invejável e move-se por este mundo com o encanto de uma garota de Ipanema.
E além de modelo da saia a Graça também é a modelista. Dou-lhe a palavra:
"O padrão é uma reinterpretação dos padrões mais "explícitos" japoneses para crianças. De Barcelona passou por minha casa em Lisboa, onde a talhei (lindo verbo :-) e seguiu para Guimarães para a Dona Conceição (Sãozinha para as adeptas) que a coseu, "lavando antes as fitas, não fossem estragar a peça". As fitas da "Bahia" vieram de uma feira de artesanato e, como não me conseguia decidir nas cores, acabei por fazer negócio "à la marroquin" com o senhor e comprei 10 rolos de cores diferentes pelo preço de 6."
Fosse eu uma Madame Funesta e gostaria de ser assim.
terça-feira, outubro 03, 2006
Cheia de Graça
Postado por O Despachante às 11:51 da manhã
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1 comentário:
Coisinha sem graça nenhuma.
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