segunda-feira, maio 28, 2007
quinta-feira, maio 24, 2007
quarta-feira, maio 23, 2007
31
Soneto de aniversário
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
(Vinicius de Moraes - Rio, 1942)
Acho que cheguei finalmente à idade em que vou começar a pensar em pensar na idade. O poema foi surripiado à Lady Stardust, a única mulher que se deita todas as noites com o Vinicius.
Postado por O Despachante às 2:49 da tarde 1 comentários
Quando o errado é mais correcto que o certo
"...eu sou temente a Deus e crente, na verdadeira ascensão da palavra."
ouvido na TSF, dito por um elemento de uma Romaria
Postado por O Despachante às 2:45 da tarde 0 comentários
segunda-feira, maio 21, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
segunda-feira, maio 14, 2007
Melhor Cartaz
3 dias depois da entrega dos prémios do CCP, este cartaz lembra-me aquilo que eu sempre pensei sobre os Concursos de Beleza / Misses: as mais bonitas, nem chegam a concorrer.
Postado por O Despachante às 9:49 da manhã 1 comentários
Marcadores: Cartaz, CCP, Concurso de Beleza, Design
sexta-feira, maio 04, 2007
quarta-feira, maio 02, 2007
Vodafone processada por Sandokan
O conhecido snack-bar de Santa Apolónia decidiu finalmente levar o caso avante e já pôs o seu advogado em contacto com as autoridades competentes e a própria Vodafone para exigir uma indemnização por plágio e danos causados à imagem deste marco gastronómico da zona. Zé Bandeirada, um habitué da praça de táxis em frente á estação de comboios de Santa Apolónia, garantiu a pés juntos (bem, a verdade é que não os conseguiu juntar muito, até porque já passava da hora do almoço) que a moral nunca mais foi a mesma ao balcão do Sandokan, a sandes de ovo passou a ter salmonelas e que muitos arrumadores passaram a importunar os clientes do snack-bar, pensando tratar-se de um covil de endinheirados cheios de gadgets e telemóveis de última geração. Contactados vários designers da Brandia Central, Musa Lab, Mola e também o desenhador de tipos Mário Feliciano, a opinião generalizada é que o símbolo da Vodafone se trata realmente de uma cópia clara e desavergonhada do "O" do Sandokan e que casos como estes deveriam ser levados, pelo menos até às penúltimas consequências. Telefonámos ainda aos escritores William Shakespeare e Clara Pinto Correia para comentarem este escandaloso plágio, mas ambos os atendedores de chamadas não disseram mais que um "BIP!".
Esperemos que este caso não caia no esquecimento e dê o exemplo a todas as marcas milionárias e agências de design que roubam aos pequenos para dar aos grandes (como aconteceu recentemente com o sorriso "amarelo" da EDP).
Postado por O Despachante às 2:19 da tarde 2 comentários