A arte do convencimento pela palavra.
Os romanos consideravam-na acima de todas as coisas. Muito acima das artes menores como a escultura ou a pintura, que implicavam trabalho manual e não se distinguiam da carpintaria ou da agricultura.
No principio do século I a.C. existiam em Roma duas correntes de oratória diferentes:
- A corrente asiática (rhetores asiatici) definida pela sua forma floreada, pelo ritmo, pela subtileza e engenho. Mas muitas vezes rebuscada e sentenciosa.
- A corrente neo-asiática, sem artifícios, com frases breves, directas e secas. Tendo como modelo o orador grego Lisias. Teve pouco êxito e não formou escola.
Todas as obras dos grandes oradores clássicos desapareceram, resta-nos no entanto uma obra, a Rgetorica ad Herennium. Um manual de oratória onde encontramos uma descrição bastante completa do que ensinavam os “rhetores latini”.
(continua)
1 comentário:
Estou à espera da continuação. Continue a orar, Sr.Nefasto.
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