Bem, então até quarta, vou ali comer umas bolas de arroz.
sexta-feira, abril 28, 2006
007 vs 117
Descobri no Zombie este agente que só agora deixou de ser secreto para mim e gostei do que vi. Ao que parece os romances do agente OSS 117 são anteriores aos primeiros passos de James Bond pelo punho de Ian Fleming, o novo filme estreou agora em França num tom mais de comédia do que os filmes dos anos 60. Dos filmes não posso falar, mas num dos trailers (Reportage M6) ouvi um dos melhores jogos de palavra multilingues dos últimos tempos. Alguém pede ao actor Jean DuJardin, com algumas semelhanças físicas com Sean Connery , para se descrever e ele sai-se com esta:
- Un peu de Sean et beaucoup de Connerie.
(connerie - idiotice; parvoíce; disparate.)
Postado por O Despachante às 3:56 da tarde 0 comentários
quarta-feira, abril 26, 2006
segunda-feira, abril 24, 2006
Guerra (do sofrimento) dos sexos
Ok, as mulheres têm as dores do parto, mas os homens a partir dos 50 anos têm a RTUP à espera.
(Ressecção transuretral da próstata)
Postado por O Despachante às 3:09 da tarde 3 comentários
segunda-feira, abril 17, 2006
Tempo de Chumbo
Ainda não me consegui explicar o fascínio que sobre mim exerce aquele tempo de chumbo, de ferro, que em tudo sou contra, mas que assim como os sarcófagos do Nilo puxa mais que a corrente.
Postado por Sr. Nefasto às 6:16 da tarde 3 comentários
Relógio de Prisão
Cumpre condena.
Ficou preso num tempo onde o Muro ainda se tinha em pé, num calendário em cirilico que contava os dias por igual. E com ele muitos ficaram também por igual, emparedados num tempo de cinza castanha e vermelha.
Postado por Sr. Nefasto às 6:10 da tarde 0 comentários
quinta-feira, abril 13, 2006
100
"Ser um artista é falhar como mais ninguém se atreve a falhar."
Repetiria hoje Samuel Beckett, com 100 anos, se ainda fosse vivo.
Postado por O Despachante às 9:21 da manhã 2 comentários
terça-feira, abril 11, 2006
Pensos
Há bem pouco tempo elogiei um dos melhores cartazes politicos que já vi, agora descobri que a mesma ideia foi premiada na primeira edição de Prémios de Stickers. Mais uma vez fica a dúvida (o que não invalida nenhuma das ideias): cópia ou coincidência?
Postado por O Despachante às 5:12 da tarde 0 comentários
segunda-feira, abril 10, 2006
Ironia sobre rodas
De manhã vi um reboque a arrastar atrás de si uma inválida carrinha de transporte de pessoas com cadeiras de rodas.
Postado por O Despachante às 11:45 da manhã 1 comentários
sexta-feira, abril 07, 2006
Partir
Quebrar, abandonar, dividir, deixar para trás.
Eu sei que vou voltar. Tenho o trabalho. A casa e o carro.
E os outros trabalhos. E a família.
Mas até o mais desiludido dos homens, sonha com o improvável.
Com a oportunidade de virar tudo de pantanas.
De dizer que já chega disto, agora não aturo mais ninguém.
Até um céptico sonha com o fim desta digestão difícil de vida.
Vou inventar uma série para o 28. Para me ajudar nestas últimas horas na agência.
Que a agência faz sempre questão de te mandar de férias no limite do suportavél.
Quando estás prontinho para que te alterem o que quer que seja e teres desculpa para arrancar algumas cabeças.
Vou sonhar com a série do 28, para me embalar até ao meu destino.
Um, pelo Mundo onde todos os encontros são possíveis.
Dois, pelo Sol e a Lua em eterno devir.
Três, pelos lados do Triângulo.
Quatro, pelos Elementos Primordiais.
Cinco, pelos dedos da Mão que tudo transforma.
Seis, pelo primeiro Número Perfeito.
Sete, pela Arte que não nos deixa perecer.
Oito, pelos Amigos de viagem.
Nove, pelos Planetas onde acreditamos um dia chegar.
Dez, pela Regra e pela Medida.
Onze, pelo Fim do Dez.
Doze, pelo Ciclo Completo.
Treze, pelo Aleatório.
Quatorze, pelo Passado e pelo Futuro.
Quinze, pela Fénix.
Dezasseis, pelo Desassossego.
Dezassete, pela Mulher.
Dezoito, pelo Medo de não conseguir.
Dezanove, pela Perda.
Vinte, pelo Sangue e pelo Vinho.
Vinte e Um, pelo riso e pelo Choro.
Vinte e Dois, pela Mentira que nos mata.
Vinte e Três, pelo Caminho.
Vinte e Quatro, pelo Esquecimento que acalma.
Vinte e Cinco, pela Falta e pela Ânsia.
Vinte e Seis, pela Miséria e pelo reflexo.
Vinte e Sete, pelo Deserto.
Vinte e Oito, pelo segundo número perfeito.
Esta foi a série do 28.
São 23 horas e 29 minutos.
E não devia estar sozinho.
Postado por Sr. Nefasto às 10:33 da tarde 2 comentários
Os poderes da super-account (uma história verídica)
Vou omitir nomes de pessoas, de agências e de fontes de informação, mas garanto que esta é uma história que não só se passou como ainda se passa, esta é a história de uma mulher, account supervisor, que se entregou à profissão de uma forma exemplar e admirável.
Dia de apresentação de um trabalho importante. A account leva as k-lines debaixo do braço, o CD com a apresentação em powerpoint, aquele decote que ajuda sempre a prender a atenção dos clientes cheios de testosterona, e algumas palavras-chave aparatosas debaixo da língua, para defender as propostas de qualquer ataque inesperado. Está tudo pronto para a reunião ser um sucesso, portanto? Errado, falta o pormenor que faz roda a diferença.
Não, não é uma nova táctica de marketing, uma análise SWAT revolucionária, uma filosofia empresarial específica ou uma táctica de apresentação disruptiva.
Quando chega ao cliente, alguns minutos preciosos antes da hora marcada, a super-account vai à casa de banho, fecha a porta e desce uma das mãos até à sua zona nevrálgica por excelência. E então masturba-se até atingir o orgasmo.
Porque raio? – perguntam os mais inocentes desconhecedores da vida animal.
Por causa das feromonas. Os odores libertados pela orgasmo e pelo suor contêm feromonas, sinais químicos não detectáveis pelo nariz, mas apenas pelo órgão vomero-nasal, também conhecido por nariz-sexual. Ora as feromonas são responsáveis por atrair os espécimes do sexo oposto e por alterar o comportamento dos mesmos. Resultado: 0% de chumbos nas apresentações aos clientes.
Muitas conclusões se poderiam tirar deste case-study, eu tiro uma: os instintos mais básicos, na savana ou na sala de reuniões, são uma das melhores ferramentas de marketing.
Postado por O Despachante às 2:42 da tarde 1 comentários
Dear Wendy
Realizado pelo Thomas-A-Festa-o-melhor-filme-do-Dogma-Vinterberg, escrito pelo autor mais demente dos últimos anos e que anda com uma fixação por um país onde se recusa a pôr os pés, sim o Sr. Lars Von Trier, Dear Wendy aparentemente parece um filme de adolescentes com um cenário de Western e armas muito fotogénicas. Mas de certeza que deve ser muito mais do que isso. Porque é que isto ainda não estreou por cá? O filme é de meados de 2005, cum camandro!
Postado por O Despachante às 11:07 da manhã 0 comentários
quinta-feira, abril 06, 2006
Excertos da vida quase real
Tampo de Sanita da casa de banho da ZDB e parte do cenário da peça "Eurovision" dos Teatro Praga, também na ZDB.
Postado por O Despachante às 10:06 da manhã 0 comentários