Vou omitir nomes de pessoas, de agências e de fontes de informação, mas garanto que esta é uma história que não só se passou como ainda se passa, esta é a história de uma mulher, account supervisor, que se entregou à profissão de uma forma exemplar e admirável.
Dia de apresentação de um trabalho importante. A account leva as k-lines debaixo do braço, o CD com a apresentação em powerpoint, aquele decote que ajuda sempre a prender a atenção dos clientes cheios de testosterona, e algumas palavras-chave aparatosas debaixo da língua, para defender as propostas de qualquer ataque inesperado. Está tudo pronto para a reunião ser um sucesso, portanto? Errado, falta o pormenor que faz roda a diferença.
Não, não é uma nova táctica de marketing, uma análise SWAT revolucionária, uma filosofia empresarial específica ou uma táctica de apresentação disruptiva.
Quando chega ao cliente, alguns minutos preciosos antes da hora marcada, a super-account vai à casa de banho, fecha a porta e desce uma das mãos até à sua zona nevrálgica por excelência. E então masturba-se até atingir o orgasmo.
Porque raio? – perguntam os mais inocentes desconhecedores da vida animal.
Por causa das feromonas. Os odores libertados pela orgasmo e pelo suor contêm feromonas, sinais químicos não detectáveis pelo nariz, mas apenas pelo órgão vomero-nasal, também conhecido por nariz-sexual. Ora as feromonas são responsáveis por atrair os espécimes do sexo oposto e por alterar o comportamento dos mesmos. Resultado: 0% de chumbos nas apresentações aos clientes.
Muitas conclusões se poderiam tirar deste case-study, eu tiro uma: os instintos mais básicos, na savana ou na sala de reuniões, são uma das melhores ferramentas de marketing.
sexta-feira, abril 07, 2006
Os poderes da super-account (uma história verídica)
Postado por O Despachante às 2:42 da tarde
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1 comentário:
eu tiro outra: o cliente deve ser do sexo oposto ou com predilecção sexual pelo mesmo sexo...
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