A Marca é o novo preto.
É a Marca, estúpido!
Tudo é brand, todos são especialistas em marcas, em potenciar, em desenvolver, em focalizar, em conceber, em multiplicar, em adubar, em embalar as marcas.
Conferências sobre marcas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos, workshops e seminários.
Todas as empresas tratam de marcas, só de marcas, quem não faz marcas não é nada.
E tu jovem, não sabes de marcas? O que julgas que importa na vida?
Os países são marcas, os políticos são marcas, os desportistas são marcas e entre eles os futebolistas são o paradigma das marcas.
Mas quem faz a marca Cristiano Ronaldo? Os especialistas em fazer e acontecer marcas? Os visionários em tendências de marca?
Ou será - por um grande azar - que é o próprio, pelo seu talento e trabalho?
Como é que uma marca tão poderosa se presta a anúncios tão pobres, e mesmo assim continua a ser um marca de milhões?
Querem lá ver que é mais importante o que acontece na vida real do que aquilo que se cria no freehand?
E fará diferença que marcas com produtos diferentes usem os mesmos estratagemas de comunicação?
As palavras-chave, os lugares-comuns, os moods, os valores, e por ai fora repetem-se até à náusea.
Pelos vistos as marcas-produto continuam a precisar - agora como à 50 anos atrás - de marcas-homem que as vendam, que lhes emprestem os seus talentos e atributos, para fugir à verdade verdadeira de que o que importa é facturar.
Que por baixo de uma cósmética de valores e atributos mais centrados que nunca no emocional/aspiracional/poético-estético, existe uma obsolêscencia premeditada verdadeiramente vertiginosa.
O sr. Raymond Loewy é que sabia. Styling. Continuamos em círculos à volta dele.
É a Marca, estúpido!
Tudo é brand, todos são especialistas em marcas, em potenciar, em desenvolver, em focalizar, em conceber, em multiplicar, em adubar, em embalar as marcas.
Conferências sobre marcas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos, workshops e seminários.
Todas as empresas tratam de marcas, só de marcas, quem não faz marcas não é nada.
E tu jovem, não sabes de marcas? O que julgas que importa na vida?
Os países são marcas, os políticos são marcas, os desportistas são marcas e entre eles os futebolistas são o paradigma das marcas.
Mas quem faz a marca Cristiano Ronaldo? Os especialistas em fazer e acontecer marcas? Os visionários em tendências de marca?
Ou será - por um grande azar - que é o próprio, pelo seu talento e trabalho?
Como é que uma marca tão poderosa se presta a anúncios tão pobres, e mesmo assim continua a ser um marca de milhões?
Querem lá ver que é mais importante o que acontece na vida real do que aquilo que se cria no freehand?
E fará diferença que marcas com produtos diferentes usem os mesmos estratagemas de comunicação?
As palavras-chave, os lugares-comuns, os moods, os valores, e por ai fora repetem-se até à náusea.
Pelos vistos as marcas-produto continuam a precisar - agora como à 50 anos atrás - de marcas-homem que as vendam, que lhes emprestem os seus talentos e atributos, para fugir à verdade verdadeira de que o que importa é facturar.
Que por baixo de uma cósmética de valores e atributos mais centrados que nunca no emocional/aspiracional/poético-estético, existe uma obsolêscencia premeditada verdadeiramente vertiginosa.
O sr. Raymond Loewy é que sabia. Styling. Continuamos em círculos à volta dele.
2 comentários:
...
dê-se então por contente, senhor nefasto.
o mundo vai continuar a girar à volta do seu talento.
Style = Fart
disse preto no vermelho o grande visionário Sagmeister.
Vou dormir, quando acordar quero ver cenas.
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