Arrancou há umas semanas a campanha institucional do lançamento do novo banco ibérico Santander Totta. Desta vez foi a Ogilvy local que tratou de assinar as peças, inundando televisão, imprensa, rádio e outdoors com vermelho e ausência de ideias.
Parece que a escolha de maus actores para fazer campanhas a bancos se está a generalizar, Pedro Granger, um senhor que costuma fazer de mau nas telenovelas e mais uns quantas meninas Morango com Açúcar dão a cara e o dedo pela causa. E qual é a causa? O meu banco foi eleito em 2006 o melhor banco de Portugal, o meu banco isto e aquilo, grandes promessas, grandes headlines que marcam com toda a certeza a indiferença. Mas lá estou eu, chatinho, a não conseguir passar completamente ao lado e proponho aquele dedinho a apontar ao coração (ou à maminha, conforme a foto) para o grande prémio do Festival do Cano. As páginas que poderiam ser escritas só à conta daquele gesto tão cheio de significados... Existe pelo menos uma certeza, aquele “key-visual” deve andar a derreter muitos corações de clientes de outros bancos que adorariam falar do seu banco com um indicador tão querido e apaixonado. No anúncio TV a dobragem está ao nível das melhores novelas venezuelanas e o melhor mesmo é aquele movimento copiado do videoclip dos White Stripes – Seven Nation Army. Se as coisas vão continuar neste nível, espero que de Espanha morram todos as agências e clientes que cá vêm meter o dedo.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Nem bons casamentos
Postado por O Despachante às 7:31 da tarde
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1 comentário:
As campanhas dos Bancos vindas de fora ou de dentro são pirosas e dirigidas a pirosos, nada a fazer. Devem ser esses que ainda não abriram conta em lado nenhum.
O dedinho é uma coisa de fugir.
Santander ou Millennium vai tudo dar ao mesmo. Foleiro. Concordo que a criatividade anda muito longe daqui. Eles têm tantos lucros que não sabem onde os gastar...
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