terça-feira, setembro 13, 2005

Sem saida

pink

Temos aqueles espelhos nos cruzamentos e entroncamentos. Para ver quem vem lá, para ver o caminho que se esconde depois daquela esquina mais apertada. E temos outros espelhos que apontamos para o futuro mas que não reflectem nada, não mostram nenhum caminho.

Damos nomes inteligentes a esses espelhos. Fazemos cartazes a fingir que compreendemos os nomes inteligentes, como se fossemos tão inteligentes como os nomes que temos.
Mas é tudo uma casca, uma película aderente de curta duração. Depois as mesmas pessoas com as mesmas conversas, para mais beberetes e fotografias nas revistas.

Que asco.

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