Depois de deambularmos por Alfama chegámos, cedo.
O cicerone/cantor estava à porta de mãos a tremer. “Estamos à espera de uns amigos, não vamos entrar já.” – dissemos. “Pois, eu também estou à espera de um colega para me ir comprar cigarros.” “Nós vamos lá.” E assim fomos com as moedas tremelicantes que nos deu para a mão. É bom constatar que na grande cidade (para ler com um tom sarcástico) ainda há pessoas que confiam em aparentes desconhecidos. Depois de umas quantas garrafas de vinho e várias escolhas falhadas de pratos, depois de vários conhecidos artistas (Mena Sobral, Manuel Tony e outros convidados), depois de o cicerone dar várias lições de firmeza na voz, capturei-o assim, respeitoso e sereno, a este Dragão de Alfama.
quinta-feira, setembro 29, 2005
Vocês sabem lá
Postado por O Despachante às 10:07 da manhã
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4 comentários:
Sei muito bem.
Nesse tempo fora do tempo, que parece ligar-nos a coisas que não vivemos mas herdamos.
Por outro lado: E retocar o fundo do caderno no Photoshop para ficar preto como deve de ser, não?
Dito e feito.
Nice drawing. I can almost see the real guy and part of his life.
(Thanks for the link to 4ojos)
enrique
Pois, eu conheço há muitos anos o " cicerone ", que se chama Luís Manuel. Bom cantor.
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